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sábado, 13 de novembro de 2010

Pão Diário (enviado por email)

13 de novembro

Restauração

LEITURA BÍBLICA
Salmo 32

Sejam bondosos e compassivos... perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo (Ef 4.32).

Se Davi fosse publicar um livro temático, provavelmente optaria em escrever sobre o perdão. Suas aventuras heróicas contra gigantes e filisteus ficariam em segundo plano diante da alegria produzida pelo perdão. Nem sua biografia, repleta de lances de simplicidade, amizade e sucesso, resistiria.

O Salmo 32 pode ser associado ao 51. Ambos têm seu contexto na história complicada de Davi com Bate-Seba, envolvendo temas típicos das novelas como paixão, adultério, traição e assassinato. Quando se viu como “personagem principal” Davi sentiu na pele o significado de viver com peso de consciência. Adoeceu no corpo e na alma. Perdeu a alegria de viver. Sua riqueza e glória já não faziam sentido algum. Há muitos que vivem com peso de consciência sem saber como tratá-la. Tomam remédios, inventam programas, viajam, mas o problema permanece. Vivem sob acusação constante. Sabem que erraram, mas não têm coragem de enfrentar o problema. Enganam a si próprios com expressões do tipo “o tempo é o melhor remédio”. Não, não é. Quanto mais tempo viverem com isso, mais tempo sofrerão. Davi encontrou a cura quando o profeta Natã o ajudou a compreender que o seu maior problema era ele mesmo. Então, os olhos espirituais de Davi se abriram e ele enxergou quem era diante de Deus: pecador miserável, perverso, rebelde, egocêntric
o, autoritário, traiçoeiro e coisas semelhantes. Mas Davi se arrependeu, confessou o pecado a Deus e experimentou da alegria de ser perdoado.

Tudo mudou. Já não havia mais culpa alguma, podia olhar as pessoas, a família e os amigos. Principalmente, podia buscar a Deus sem impedimento algum. Será que há algo em você que o acusa? Talvez um assunto mal resolvido com família, negócios ou relacionamentos. Arrependa-se, confesse seu pecado a Deus. Mais do que alegria, vai descobrir que esta é a vontade de Deus. - JED

A sinceridade do arrependimento produz a alegria do perdão.



Email enviado por segundoparaoalvo@gmail.com_______________________________

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Crochê, sou iniciante e adoro um desafio!!!

Este cachecol parece bem fácil e escolhendo uma linda lã ou fio irá ficar maravilhoso!!! E se você é como eu, que não sei ficar parada, o negocio é por as mãos na obra. E tentar... rsrsrsrs. E sem contar que o bom é ver que quando fica pronto você pode dizer "Eu que fiz!". Vale a pena tentar...
No link acima você encontrará a receito e o esquema!! Boa sorte!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Minha loja virtual

Como realização pessoal e profissional, e fazendo o que mais gosto na área artesanal, abri uma loja virtual na net, e tenho me esforçado para fazer o melhor. Visite-me.

http://www.elo7.com.br/artesanatosdapity/

Como vai seu casamento?

Você vai levar 5 minutos para ler, mais vai fazer uma diferença em sua vida!
Não deixe de ler....
  
 
 
Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse:
"Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. 
Pude ver sofrimento em seus olhos.
 
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que
estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
 
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa:
"Por quê?" 
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou 
"você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando.
Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. 
Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não 
pertencia a ela mais e sim  a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. 

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa,
nosso carro e 30% das ações da minha empresa. 

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos
últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício 
de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane 
profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado.
Eu me senti libertado enquanto ela chorava. 
A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e
o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo.
Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois
de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada
à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um
mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente 
tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso 
filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem,
sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. 

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a
carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos
30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava 
completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. 

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente
absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação
e aceitar o divórcio" ,disse  Jane em tom de gozação. 
 
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei
para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai
está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala,
da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa
no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" 
Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de
entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume
que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente
tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino 
e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que 
havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher
 havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la
do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. 

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia
achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim".
Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. 

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu 
coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. 

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe".
Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa
abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto,
temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços,
do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço.
Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. 

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços,
por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me
vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". 

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente,
com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse
a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". 

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha
testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos
valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em
que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. 

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la
chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. 

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa.
A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi:
"Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". 

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto,
fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. 
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a
Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso
filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a 
imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão,
o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade 
mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa,
faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento. 
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.. 

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA. 
 
Autor desconhecido

domingo, 30 de maio de 2010

Primeiro culto de crianças e Adolescentes na Vila 31 de Março

Na noite de ontem (29/05/2010), foi celebrado um culto totalmente voltado às crianças. O início do trabalho foi feito pelo Pb. Josué, e na sequência, as crianças leram, cantaram e ouviram uma linda história bíblica contada pela irmã Raquel e pelo irmão Anderson, vindos de Curitiba, que trouxeram a participação do "Tunico", um boneco muito divertido.
Ao final, um momento muito alegre com algodão doce, pipocas e tudo o que a garotada gosta.

Início do Culto com o Pb. Josué

Cantora Edna Barros e Pb. Josué louvando a Deus com os corinhos

Vista parcial do templo




Susana fazendo a leitura bíblica (Salmo 100)


Ana Flávia louvando a Deus.

Nathan e Lucas

Daniela, também lendo a Palavra de Deus

Vitória

Gabriel, nosso futuro pregador

Dhafine Kauane

Cantora Raquel e Diácono Noé participando dos louvores

Ana Flávia, também como coadjuvante

Jhonne e Camila

Pb. Marcos

Tunico (simpático esse boneco) e Raquel, iniciando a história bíblica

Essa dupla narrou, de uma forma bem lúdica, a história de Nabucodonozor (contida no Livro do Profeta Daniel)

"Atores especialmente convidados" para participar da história

E as "crianças grandes" não fizeram por menos: participaram ativamente do enredo.

As crianças em momento de interatividade

Interessante o envolvimento das crianças

Pb. Marcos, e bem na esquerda, quase "caindo fora da fotografia" o Diácono Orlando.

Parte dos "anjinhos".... Que os vê pensa que são sempre assim.

Cantora Raquel e seu marido Anderson: vieram de Curitiba para abrilhantar esse trabalho. Que Deus os recompense pelo belo Ministério. 

Priscila e Raquel.


sábado, 17 de abril de 2010

Mutirão

Vista do fundo do terreno

Arrumando a calçada em volta da igreja

O Eneias tentando manobrar o trator

Aqui ele continua tentando

Ele conseguiu!

Hora de fazer uma faxina no fogão, ficou novinho!

Ele é persistente e a Su ali, agarradinha!

O irmão Nelson melhorou bem o visual do terreno, graças ao trator, senão não teriamos conseguido finalizar a tempo.

Vista dos fundos da igreja



Um minuto de conversa com os vizinhos

Muita coisa para fazer.

Que tal uma pausa para o almoço. Hum, carne e linguiça assadas, pão e salada de tomates.

Ninguém é de ferro! Ufa!
 Olha o Werving aqui em baixo, que folga.

Hoje fizemos um mutirão na 31 de Março. Ficamos orgulhosos pelo comparecimento da mocidade e de mais alguns irmãos, que estiveram conosco o dia todo ali, trabalhando na limpeza do terreno e do refeitório. Obrigada e parabéns a todos pelos esforços.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Boneca – peso de porta



Oi, estava eu passeando pela internet e encontrei esta dica de artesanato no blog www.sonholilas.com.br e resolvi postar aqui para incentivar as arteiras de plantão a fazer. Me contem tudo depois.



domingo, 11 de abril de 2010

Mais Ano de Vida!



Hoje completo mais um ano de vida. Mais um ano de harmonia e felicidade plenas, pois além da família maravilhosa que Deus me deu, Ele me proporcionou a verdadeira alegria de viver e de compartilhar as melhores esperanças com meus familiares e amigos.

Deus conhece todas as nossas expectativas e ansiedades, e nos faz passar por lutas que nos fortalecem e nos fazem crescer, não só enquanto seres humanos mas também espiritualmente.

Ele me transformou nestes últimos tempos. Tenho um coração mais limpo, sem amarguras ou ressentimentos, e tento irradiar a cada dia um pouco daquilo que Ele nos dá com mais intensidade, que é o amor, e assim posso me tornar numa pessoa mais feliz e satisfeita, observando os milagres e as belezas que a vida nos oferece nos pequenos detalhes, como o pôr do sol, a chuva, o céu, as flores e seus perfumes, os pássaros e seus belos cantos. Enfim, a vida!

Senhor, obrigada pela oportunidade que me deste em viver mais este ano e testemunhar as suas maravilhas na minha vida e das pessoas que convivem comigo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sentido da páscoa e o propósito da vinda de Jesus


Para muitos, sinônimo de ovos de chocolate. Mas, será este o verdadeiro significado dessa lesta tão importante para nós, cristãos?

Apesar de terem sido inseridos pela igreja romana, os ovos de chocolate nada tem a ver com a Páscoa cristã. Nas culturas pagãs eles simbolizam fertilidade, dádiva e oferenda. No Oriente, ensina-se que Brahma, uma divindade hindu, foi gestado no "ovo do mundo". Os egípcios chamavam de "ovo do mundo" o poder criador que saía da boca da divindade Nkef. Na Babilônia também se tinha o ovo como símbolo do lar de uma divindade. Segundo a lenda, a deusa do amor e da beleza, Istar, teria nascido de um ovo caído do céu no rio Eufrates. No Egito, eles eram dependurados nos templos e até hoje podem ser vistos suspensos nas mesquitas maometanas.

Por terem a conotação de vida, eles foram adotados pela Igreja Católica como símbolo da ressurreição de Cristo. Mas, o verdadeiro símbolo da Páscoa é o Cordeiro Santo de Deus, que tira o pecado do mundo.

A ORIGEM DA PÁSCOA

Conta-nos os historiadores que a origem mais remota dessa festa que comemora a ressurreição de Cristo está nos festivais pagãos da Páscoa florida. Há milhares de anos, os pastores do Hemisfério Norte festejavam a chegada da primavera, pois findava-se o frio rigoroso do inverno. No entanto, tempos depois, por pura coincidência tal data ganhou um sentido especial para os hebreus, que viviam há mais de quatrocentos anos como escravos e prisioneiros do Egito. Deus havia prometido que os libertaria desse cativeiro. Ele levantou Moisés para liderar a saída do povo de Israel do domínio egípcio.
Como faraó não queria que o povo partisse, Deus enviou pragas sobre a nação. Ao ver os estragos e os problemas causados pelas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas em seguida, voltava atrás ao ver a praga sustada. Desse modo, Deus enviou a décima e última praga sobre os egípcios, na qual todos os primogênitos daquela terra morreriam quando o anjo da morte passasse em todo o país.

Para que os primogênitos dos israelitas não morressem também, Deus ordenou ao povo de Israel que passassem o sangue de um cordeiro ou cabrito na "erga da porta e em ambas as ombreiras. O termo Páscoa, do hebreu pesah, significa pular além da marca", passar por cima" ou 'poupar". Assim, Deus poupou os primogênitos do seu povo.

Em Êxodo, capitulo 12, a Bíblia descreve a comemoração da primeira Páscoa: "Falai a toda a congregação de israel dizendo: Aos dez deste mês, tome cada homem um cordeiro para a sua família... O cordeiro ou cabrito será sem defeito, um macho de um ano... Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem... ESTA É A PÁSCOA DO SENHOR. Naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, desde os homens até os animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízo. Eu sou o Senhor. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo."

Após essa última praga, Faraó permitiu que o povo de Israel saísse do Egito e, em comemoração ao êxodo dos israelitas, Deus instituiu a Páscoa como festa ao Senhor. Desde então, o povo de Israel passou a comemorar na primavera a Páscoa do Senhor, conforme as instruções divinas, dentre as quais a mais importante era recontar a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso da terra do Egito e sua libertação da escravidão.

Ao celebrarmos a Páscoa, Deus espera que nós, cristãos, nos lembre-mos do livramento que o sangue do Cordeiro nos deu, ao nos libertar da servidão das trevas e nos transportar para a Sua maravilhosa luz. Além disso, é de suma importância que divulguemos à nossa família e amigos o verdadeiro significado da Páscoa cristã.

A PÁSCOA E JESUS CRISTO

Cristo observou a Páscoa e a celebrou junto com seus discípulos: "Porque eu (Paulo) recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: 'Tomai, comei, isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.' Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: 'Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.'Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciou a morte do Senhor até que ele venha." (1 Co 11:23-26).

Ele a celebrou com seus discípulos e instituiu a primeira Santa Ceia, mostrando-nos que a comemoração da nossa Páscoa não seria mais com carne de ovelha ou cabrito, e sim com o pão e o vinho, simbolizando a carne e sangue de Cristo, o Cordeiro Santo de Deus, que tirou definitivamente os pecados da humanidade.

Observando o sentido da páscoa e o propósito da vinda de Jesus, podemos fazer várias analogias:

O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus, que tirou os israelitas do Egito, não por merecimento, mas porque Ele os amou e era fiel ao seu concerto. Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus;
O sangue posto nas vergas das porta objetivava salvar os primogênitos do povo de Israel da morte. Esse ato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado;
Alimentar-se do cordeiro representava a identificação dos judeus com a morte do cordeiro, que os salvou da morte física. Do mesmo modo, comemoramos a Santa Ceia para relembrar-nos do sacrifício de Jesus em substituição da nossa morte, salvando-nos assim da morte espiritual.
O cordeiro deveria ser comido junto com pães asmos. Como na Bíblia o fermento é símbolo do pecado e da corrupção, os pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito. De igual modo, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se apenas a Ele.
A aspersão do sangue nos umbrais das portas era efetuada com fé obediente, que resultou em redenção mediante o sangue. A salvação pelo sangue de Cristo se obtém somente através da obediência da fé

FONTE: CARTA VIVA - MISSIONÁRIO R.R. SOARES
EDIÇÃO 49 - ABRIL / MAIO DE 1999